O termo neuroproteção refere-se a mecanismos e estratégias que protegem os neurônios da degeneração e permitem sua recuperação e restauração de suas funções.
Diversas doenças afetam o sistema nervoso central, como Doença de Parkinson, Alzheimer, Esclerose Múltipla, AVC (derrame), entre outras e a ideia é prevenir a progressão de doenças (degenerativas) ou de danos secundários, interrompendo, ou ao menos retardando, a morte ou a disfunção dos neurônios.
Os neuroprotetores atuais não podem reverter os danos já existentes, mas podem proteger contra novos danos nos nervos ou retardar a progressão da degeneração do sistema nervoso central (SNC).
Algumas medidas neuroprotetoras incluem: controle da pressão arterial, controle de glicemia, uso de medicamentos ou até mesmo algumas cirurgias.
Mas sabia que praticar exercícios pode te ajudar a proteger o seu cérebro?
A prática de exercícios tem sido descrita como uma terapia não medicamentosa contra inúmeras doenças, como doenças neurológicas, doenças metabólicas, doenças psiquiátricas e doenças cardiovasculares, com efeitos neuroprotetores importantes!
A idade ainda é o maior fator de risco para o desenvolvimento de algumas doenças neurodegenerativas, mas um estilo de vida sedentário também contribuiu para uma maior chance de doenças que afetem o Sistema Nervoso Central.
A atividade física regular tem diversos benefícios, dentre eles:
melhora da resposta fisiológica ao stress
Ação anti-inflamatória;
Aumento da neuroplasticidade
Melhora do humor
Melhora da disposição.
Além da função cerebral, a estrutura também é afetada pela prática de exercícios. por exemplo, um estudo neuroanatômico com pessoas entre 55 e 79 anos de idade mostrou que a redução relacionada à idade na densidade do tecido cortical dos córtices temporal, frontal e parietal melhorou significativamente em função da aptidão cardiovascular. Há também efeitos positivos no hipocampo e no corpo estriado - estrutura importante no circuito motor - e no córtex pré-frontal - região ligada ao humor, afeto e às funções executivas. Além disso, o córtex pré-frontal é uma das primeiras regiões a sofrer perda neuronal com o envelhecimento, mas o exercício consegue reduzir a velocidade desse declínio.
A OMS recomenda a prática de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
Cuide do seu cérebro! Faça exercício!
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