A Fisioterapia é uma profissão com ampla gama de especialidades. Usando alguns estereótipos e com pouco conhecimento sobre a profissão, é normal pensar que a Fisioterapia trata apenas lesões musculares ou faz reabilitação pós-cirúrgica. Entretanto, a profissão é bem mais que isso.
Segundo informações do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), órgão regulamentador da profissão no Brasil, a Fisioterapia é uma Ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos, funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. O COFFITO reconhece 15 especialidades, entre elas:
Fisioterapia Aquática
Fisioterapia Cardiovascular
Fisioterapia Dermatofuncional
Fisioterapia Esportiva
Fisioterapia em Gerontologia
Fisioterapia do Trabalho
Fisioterapia em Oncologia
Fisioterapia em Reumatologia.
Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Traumato-Ortopédica
Fisioterapia em Osteopatia
Fisioterapia em Quiropraxia
Fisioterapia em Saúde da Mulher
Fisioterapia em Terapia Intensiva
Mas qual a importância de se procurar um profissional especialista na área?
Assim como procuramos um cardiologista, e não um oftalmologista, quando sentimos que algo pode estar errado como nosso coração, na fisioterapia também devemos seguir esse pensamento.
O fisioterapeuta especialista possui conhecimento específico para avaliar e diagnosticar disfunções, e com isso, pode elaborar o melhor tratamento para o paciente.
A fisioterapia Neurofuncional é uma especialidade destinada à prevenção e tratamento de doenças e/ou alterações que acometam o sistema nervoso central ou periférico. O principal objetivo é a recuperação da capacidade funcional através do desempenho de atividades de vida diária, como andar, subir escadas, rolar na cama, deitar, sentar, levantar, e atividades mais complexas como se vestir, calçar sapatos, tomar banho, escovar os dentes, ou até mesmo atividades de lazer como andar de bicicleta, por exemplo. Mesmo em casos em que ocorra alguma sequela permanente ou em doenças neurodegenerativas os ganhos funcionais trazidos pela neuroreabilitação são significativos, impactando na autonomia, independência e qualidade de vida dos pacientes.
Alguns desafios encontrados pelos pacientes são:
• Tontura ou zumbido
• Lentidão para realizar atividades
• Dificuldades para andar ou para se mover durante as atividades do dia-a-dia
• Falta de equilíbrio
• Dificuldade para movimentar alguma parte do corpo
• Alteração da motricidade fina (segurar objetos como copos, talheres, escrever, digitar), diminuição da força muscular
• Alteração de sensibilidade
• Falta de segurança para sair sem um acompanhante
• Quedas
É importante ressaltar que o tratamento é individualizado e a conduta só é estabelecida após uma avaliação completa. A neuroreabilitação é indicada em casos de:
Doença de Parkinson e outros distúrbios do Movimento, AVC, Esclerose Múltipla, ELA, Neuropatias periféricas, Ataxias ou disfunções do sistema vestibular, dentre outras.
Comentários