O termo Neuromodulação se refere a qualquer técnica que seja capaz de modular a atividade do sistema nervoso (central e/ou periférico). Essas técnicas podem estimular o funcionamento neuronal ou inibir essa atividade, dependendo dos parâmetros utilizados e da região escolhida pelo profissional.
Existem diversas técnicas neuromodulatórias, podendo ser invasivas ou não invasivas.
Na neuromodulação invasiva o estímulo é feito através da introdução de sistemas específicos na proximidade de estruturas nervosas, sendo realizado por um médico neurocirurgião, e havendo necessidade de anestesia.
Já na neuromodulação não invasiva, a aplicação dos estímulos é feita na superfície do corpo, não envolvendo cirurgias ou introdução de agulhas, eletrodos etc. A mais comum das técnicas não invasivas é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT).
Existe evidência científica para utilização da EMT em diversas condições neurológicas e psiquiátricas como: depressão, transtornos de ansiedade, TOC, TEA, TDAH, fibromialgia, dor crônica, sequelas pós AVC, Parkinson, ataxias, dentre outros.
A técnica tem aprovação do Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2012 como prática médica no Brasil, e é regulamentada desde 2014 para fisioterapeutas pelo acórdão COFFITO nº 378/2014, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
É importante ressaltar que não existe uma receita de bolo que funcione para todos as pessoas, por isso é fundamental passar por uma avaliação para que seja possível definir os objetivos, área que será estimulada, tipo de protocolo e duração do tratamento.