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Foto do escritorDra Rachel Guimaraes

Neuromodulação não invasiva e Parkinson

A estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma alternativa terapêutica em diversas alterações neurológicas, dentre elas a doença de Parkinson.



É uma técnica de estimulação cerebral focal, não invasiva e indolor, realizada através da aplicação de campo eletromagnético na região da cabeça, com uso de bobinas especialmente desenhadas para tal, de forma a induzir pulsos de estimulação elétrica na superfície do cérebro.

A ativação ou inibição de áreas cerebrais ocorre de acordo com os ajustes feitos pelo profissional nos parâmetros de estimulação (frequência dos pulsos, intensidade e tempo de tratamento).


O resultado esperado da Neuromodulação é uma reorganização do funcionamento cerebral, fazendo com que ocorra neuroplasticidade, e consequentemente, uma melhora importante tanto em alguns sintomas motores quanto em sintomas não motores da doença.


Atualmente, a principal linha de tratamento para a DP são medicamentos, entretanto, conforme a progressão da doença, a eficácia medicamentosa diminuiu, além de produzirem uma série de efeitos colaterais.


Felizmente, terapias não medicamentosas como a Neuromodulação não invasiva e a prática de exercícios físicos, têm mostrado efeitos positivos no controle dos sintomas, podendo ser associadas aos medicamentos sem trazer prejuízos ou efeitos colaterais.


É importante realizar uma avaliação para que um plano de tratamento seja estabelecido, definindo tempo de tratamento, área e os parâmetros da estimulação.


Estudos recentes sugerem que o uso da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) tem um efeito crescente na geração de novas redes neurais, e atualmente existe evidência suficiente para suportar a hipótese de que os estímulos levam a mudanças de longo prazo na atividade neuronal.


Importante ressaltar que os efeitos da Neuromodulação podem ser potencializados quandoassociados a outros tratamentos, como a reabilitação, por exemplo.


Fazer novas conexões neurais depende da experiência e do ambiente de um indivíduo. É possível melhorar a neuroplasticidade por meio de exercícios, nutrição equilibrada, evitar agentestóxicos, e a Neuromodulação atua facilitando esse processo de formação de novas conexões, melhorando assim diversos sintomas da doença de Parkinson.





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