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Foto do escritorDra Rachel Guimaraes

Hábitos saudáveis ao longo da vida garantem um cérebro melhor na velhice



Atualmente muito se fala dos benefícios de uma vida saudável para o corpo e mente, e com o aumento da expectativa de vida, é importante ressaltar que esses hábitos também têm efeitos positivos no cérebro.

Por isso, vale sempre lembrar que o que fazemos hoje, terá influência no nosso bem estar geral no futuro.


Existem algum casos em que há predisposição genética para o desenvolvimento de algumas doenças, mas os fatores ambientais têm grande impacto na prevenção de doenças como Alzheimer, Parkinson ou Acidente Vascular cerebral (AVC).


As principais mudanças que ocorrem nessa fase incluem o enfraquecimento dos ossos, o envelhecimento dos órgãos e, em alguns casos a falta de ânimo e disposição. Porém, mudanças simples nos hábitos de vida podem garantir enormes benefícios na velhice.


  • Boas noites de sono: Uma rotina regular e reparadora de sono é essencial para a saúde do cérebro. Dormir bem ajuda a melhorar a performance do cérebro tanto no presente quanto no futuro.

  • Prática regular de exercício físico: Quando nos exercitamos, além de todos os benefícios para o corpo, contribuímos também para preservar células do nosso cérebro.O exercício físico favorece a neuroplasticidade (que é a capacidade dos neurônios de se adaptar a diferentes estímulos) e a neurogênese (o nascimento de novos neurônios). A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda 150 minutos de exercício físico onde intensidade moderada por semana, inclusive para aqueles com doenças crônicas ou degenerativas.

  • Alimentação saudável: Não é preciso radicalismos, mas reduzir alimentos ultraprocessados e artificiais já traz inúmeros benefícios. Cada pessoa tem uma necessidade nutricional específica, portanto, não existe uma dieta que seja ideal para todos. Porém, uma alimentação balanceada, que inclua o consumo abundante de alimentos de origem vegetal – produtos hortícolas, como frutas e legumes-, de cereais pouco refinados, de leguminosas frescas ou secas, de frutos secos e oleaginosos, de azeite virgem como principal fonte de gordura, além do consumo baixo a moderado de laticínios – preferencialmente sob a forma de queijos e/ou iogurtes – e de carne vermelha, dando preferência aos pescados e às leguminosas como fontes de proteínas garante uma alimentação saudável para o corpo e para o cérebro.

  • Vida social ativa: As relações interpessoais são fundamentais para a vitalidade do nosso cérebro, e na velhice, muitas vezes, essas relações diminuem significativamente.

  • Vida sexual ativa: Pesquisa publicada recentemente demonstrou que ter relações sexuais frequentes e satisfatórias na velhice tem relação com melhores índices cognitivos. Os autores sugerem que essa resposta em relação à frequência do sexo pode estar relacionada com a regulação do estresse, uma vez que o estresse impede a nova formação de neurônios (neurogênese) no hipocampo. Adultos mais velhos que têm atividades sexuais satisfatórias podem experimentar diminuição do estresse, protegendo a neurogênese.

  • Gestão do estresse: Ao contrário do que possa parecer, o uso excessivo do cérebro não está relacionado a melhor qualidade do mesmo. Estimular o cérebro é fundamental, porém, o estresse prolongado tem efeitos negativos. A cobrança por produtividade e o excesso de estímulos e demandas dos dias atuais pode fazer com que os cuidados com a nossa saúde mental fiquem prejudicados. É essencial reservar um tempo para o ócio, para não fazer nada, e assim conseguir silenciar a mente. Técnicas de meditação e relaxamento podem ajudar, porém, em alguns casos, é necessário suporte profissional com um psicólogo ou psiquiatra.


Cuide da sua saúde!!! Cuide do seu corpo!!! Cuido do seu cérebro!!!


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