Já é bastante difundido que a prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde, entretanto, exercício exige esforço, e muitas vezes, é muito difícil para uma pessoa deprimida conseguir se exercitar. A fadiga, falta de energia e pouca motivação dificultam bastante a adesão à pratica.
Apesar disso, o exercício regular pode ajudar a melhorar o humor de pessoas com depressão.
Qual o melhor tipo de exercício?
Estudos recentes demostraram que corrida, HIIT (exercícios intervalados de alta intensidade), yoga e musculação parecem trazer maiores benefícios, entretanto, qualquer tipo de exercício é útil. O exercício deve ser algo prazeroso; caso contrário, será difícil encontrar motivação para fazê-lo regularmente.
Qual é a frequência ideal?
Segundo a OMS, para se manterem saudáveis, os adultos devem fazer 150 minutos de atividades de intensidade moderada todas as semanas.
Se você não se exercita há algum tempo, é importante começar aos poucos, aumentando gradulamente a frequência e a intensidade do exercício.
Qualquer exercício é melhor do que nenhum e até mesmo uma caminhada rápida de 10 minutos pode clarear sua mente e ajudá-lo a relaxar.
O efeito do exercício
O exercício inicia uma cascata biológica de eventos que resulta em muitos benefícios para a saúde, como proteção contra doenças cardíacas e diabetes, melhoria do sono e redução da pressão arterial. O exercício de alta intensidade libera substâncias químicas que fazem o corpo se sentir bem, chamadas endorfinas, resultando na “euforia do corredor” relatada pelos corredores. Mas para a maioria de nós, o valor real está nos exercícios de baixa intensidade sustentados ao longo do tempo. Esse tipo de atividade estimula a liberação de proteínas chamadas fatores neurotróficos ou de crescimento, que fazem com que as células nervosas cresçam e façam novas conexões. A melhora na função cerebral faz você se sentir melhor.
O desafio de começar
A depressão se manifesta fisicamente causando distúrbios do sono, redução de energia, alterações no apetite, dores no corpo e aumento da percepção da dor, o que pode resultar em menos motivação para se exercitar. É um ciclo difícil de quebrar, mas com auxílio de pessoas próximas e de profissionais capacitados, é possivel!
Imporante ressaltar que o exercício não exclui a necessidade de acompanhamento médico. Além disso, outros tratamentos podem ser associados visando o melhor resultado possível, como psicoterapia e estimulação magnética transcraniana.
Converse com o seu médico! Peça ajuda, você não está sozinho!
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