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Foto do escritorDra Rachel Guimaraes

Exercício pode ser um remédio!




Em todo o mundo o número de idosos vem aumentando significativamente nos últimos anos. E no futuro, o número de idosos representará mais de um terço da população mundial.

Com isso, diversas doenças neurológicas, que eram pouco frequentes até alguns anos atrás, tem se tornado cada vez mais comuns. Principalmente as doenças neurodegenerativas, dentre elas a Doença de Alzheimer e a Doença de Parkinson.


Alguns outros problemas, como a depressão, que também não eram tão frequentes antigamente, atingem pessoas de todas as idades. Acredita-se que a depressão seja o transtorno mais incapacitante, e que atinja mais de 32 milhões de pessoas pelo mundo.

Tanto para as doenças neurodegenerativas, quanto para a depressão, já existem diversos estudos comprovante a eficácia da prática de exercícios físicos.


Apesar disso, estudos mostram que 47% dos brasileiros são sedentários.


FIcar sentado no sofá assistindo uma série parece ser bastante confortável, porém, quem perde com isso é o nosso cérebro. O exercício melhora o abastecimento de sangue, oxigênio e nutrientes, dessa forma, o cérebro passa a ficar mais preparado para enfrentar doenças neurodegenerativas ou psiquiátricas.


Há alguns anos, os cientistas diziam que nascemos com um determinado numero de neurônios, e quando um neurônio morre, não há mais o que ser feito. Felizmente, hoje sabemos que isso não é verdade. E uma das ferramentas que temos para a NEUROGÊNESE, que nada mais é que a formação de novos neurônios, é a PRÁTICA DE EXERCÍCIOS. Durante a atividade, há um aumento na liberação da substância BDNF (sigla em inglês para fator neurotrófico derivado do cérebro), envolvida na produção, conservação e funcionamento dos neurônios.

Além dos efeitos momentâneos no exercício, os níveis de BDNF podem se manter altos por até 8 horas depois do exercício, e estão associados à diminuição da inflamação local, melhora das conexões entre os neurônios, preservação do córtex pre frontal, entre outros.


O que mais mudou nos últimos anos em relação à pratica de exercícios é que hoje não basta dizer: você precisa se exercitar. Na verdade, você precisa fazer com que a prática vire um HÁBITO. E quanto antes, melhor!


Vários estudos já demonstraram os benefícios do exercício na doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, Depressão, Ansiedade, dentre outros.


Algumas dicas podem te ajudar a tornar o exercício um hábito:

1- Treine sempre no mesmo horário;

2- Arrume uma companhia;

3- Faça uma atividade que você goste;

4- Pense nos benefícios que o exercício trará para a sua saude;

5- Trace metas alcançáveis;

6- Procure um profissional para te ajudar e divirta-se!






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