A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma opção de tratamento eficaz para codições neurológicas e psiquiátricas, como sintomas motores da Doença de Parkinson, sequelas de AVC - tanto motoras quanto de fala, fibromialgia, dor crônica, depressão, transtorno de ansiedade, TOC, bipolaridade, dentre outras.
Já existe evidência científica robusta para o uso da EMT em todas as condições citadas anteriormente, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento. As pesquisas na área crescem a cada ano, mostrando o enorme interesse da área acadêmica. Isso se dá devido à alta eficácia do tratamento, somado ao fato de ser um tratamento não invasivo, não medicamentoso, e com poucos efeitos colaterais.
Porém que o tratamento funcione devemos respeitar alguns fatores:
Indicação para a realização do tratamento;
Utilização do protoloco adequado.
A EMT não é indicada para todas as pessoas, e em alguns casos, pode não ser a melhor opção de tratamento, por isso é tão importante passar por uma avaliação antes do início do tratamento, para que seja possível estabelecer o melhor plano de tratamento (número de sessões, frequência das sessões, e seguimento após a fase inicial).
Para a realização das sessões, são utilizados protolocos já estabelecidos anteriormente através de pesquisas clínicas, porém, não existe uma "receita de bolo" que sirva para todos os pacientes, por isso é importante procurar um profissional com experiência na área de neuromodulação não invasiva e que tenha conhecimento específico do funcionamento do sistema nervoso central e periférico, pois não basta saber os protocolos, é fundamental entender a fisiopatologia da doença de base para que o tratamento seja realizado da melhor maneira, visando trazer os melhores resultados.
Texto escrito por: Dra. Rachel Paes Guimarães
FIsioterapeuta Especiallista em Fisioterapia Neurofuncional no Adulto e no Idoso
Neuromodulação Não Invasiva
Crefito3: 119054-F
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