7 de junho é o Dia Mundial da Corrida, data criada nos Estados Unidos com o intuito de incentivar pessoas de qualquer gênero e faixa etária a se movimentarem. Este dia sempre ocorre de forma anual a cada primeira quarta-feira do mês de junho.
Diversos estudos mostram que correr faz bem para a saúde, mas você sabia que esse exercício físico também pode deixar seu cérebro mais conectado?
Pesquisas já demonstraram que o cérebro de quem corre é ‘moldado’ de maneira diferente do cérebro de pessoas que não praticam exercícios. A descoberta pode ter implicações importantes para a prevenção de doenças neurológicas na velhice.
Estima-se que em 2050, um terço da população tenha mais de 65 anos, e esse é o grupo mais suscetível a doenças causadas por alteração nos neurônios, como o Alzheimer, por exemplo.
Alguns problemas, por outro lado, afligem o cérebro independentemente da idade. É o caso da depressão, que faz 322 milhões de vítimas pelo mundo hoje e deve ser o transtorno mais incapacitante mundialmente.
Esses números são surpreendentes e é importante não ficar parado frente a eles. Literalmente!
O exercício físico é sabidamente uma medida de proteção para o cérebro. E apesar desse conhecimento, quase metade da população brasileira é considerada sedentária.
Além de perda de força muscular, diminuição da flexibilidade, mobilidade, ganho de peso e outras coisas, quem perde com o sedentarismo é o cérebro.
O exercício físico faz com que o cérebro trabalhe de maneira mais eficaz, com mais sangue circulando e formando novas conexões entre os neurônios, podendo ser um fator de proteção para doenças neurodegenerativas, por exemplo.
O exercício pode virar remédio para diversas doenças neurológicas, entretanto é importante seguir algumas recomendações.
A recomendação genérica de: é preciso fazer exercícios não é muito motivadora. É necessário que a pratica seja individualizada e que tenha relação com as preferências de cada um.
Para que os benefícios sejam atingidos é importante que a pratica se torne um hábito, e faça parte da rotina assim como tomar banho ou escovar os dentes.
Existem estudos comprovando o efeito da prática de exercícios físicos em doerás como:
Parkinson, Alzheimer, demências, Esclerose Múltipla, Epilepsia, enxaqueca, depressão, dor crônica, dentre outras.
A corrida pode ser uma grande aliada na prática de exercícios, e quando bem orientada, pode ser feita por praticamente qualquer pessoa.
E aí? Vamos correr?
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