A DP é uma doença bastante prevalente, e conforme a população envelhece, o número de casos aumenta. Estima-se que em 2050 o número de pessoas com Parkinson será o dobro do atual.
Os principais sintomas da doença são sintomas motores como: tremor de repouso, rigidez e lentidão nos movimentos, porém, diversos sintomas não motores estão presentes, e muitas vezes, aparecem anos antes do diagnóstico.
Apesar de ainda não existir cura, a DP é tratável, e há cada vez mais opções de tratamentos disponíveis.
Dentre as opções de tratamento, destacamos o uso de medicamentos, fisioterapia, fonoterapia, e em alguns casos, há indicação de cirurgia para colocação de um implante cerebral.
Apesar de o tratamento medicamentoso ser imprescindível, alguns sintomas como alterações de equilíbrio e congelamento da marcha têm pouca melhora. Por se tratar de uma doença neurodegenerativa, o uso prolongado de medicamentos não é isento de efeitos colaterais.
A reabilitação é fundamental em todos os estágios da doença e deve ser individualizada. Os principais objetivos da reabilitação são: melhora do equilíbrio, melhora na mobilidade, melhor movimentação de tronco, prevenção de quedas, além de melhor na autonomia e qualidade de vida.
É importante que o acompanhamento com o fisioterapeuta seja regular, uma vez que a doença possui caráter neurodegenerativo e há uma piora dos sintomas ao longo do tempo. Com isso, é necessário que sejam realizadas avaliações periódicas para que o tratamento seja ajustado de acordo com cada fase.
Outro fator importante é que não se deve parar o tratamento quando há melhora dos sintomas, pois ao parar, os benefícios da fisioterapia são rapidamente perdidos. A prática de atividade física seve ser considerada como um hábito, e deve ser vista como uma possibilidade de melhorar a qualidade de vida, e não como uma obrigação ou uma punição.
A fisioterapia pode ser realizada tanto em ambiente ambulatorial quanto domiciliar.
Muitas vezes, o tratamento domiciliar traz vantagens, pois não há a necessidade de deslocamento e é possível treinar diversas habilidades num ambiente mais confortável e familiar.
Outra opção de tratamento é a neuromodulação não invasiva. Estudos recentes sugerem que o uso da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) tem um efeito crescente na geração de novas redes neurais, e atualmente existe evidência suficiente para suportar a hipótese de que os estímulos levam a mudanças de longo prazo na atividade neuronal.
Importante ressaltar que os efeitos da Neuromodulação podem ser potencializados quandoassociados a outros tratamentos, como a reabilitação, por exemplo.
Fazer novas conexões neurais depende da experiência e do ambiente de um indivíduo. É possível melhorar a neuroplasticidade por meio de exercícios, nutrição equilibrada, evitar agentestóxicos, e a Neuromodulação atua facilitando esse processo de formação de novas conexões, melhorando assim diversos sintomas da doença de Parkinson.
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