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Abril: Mês da Conscientização da Doença de Parkinson

  • Foto do escritor: Dra Rachel Guimaraes
    Dra Rachel Guimaraes
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura


Dra. Rachel Guimarães e Dra. Juliana Zuiani especialistas no tratamento da Doença de Parkinson
Dra. Rachel Guimarães, fisioterapeuta e Dra. Juliana Zuiani, neurocirurgiã, especialistas no tratamento da Doença de Parkinson

Abril é o mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Parkinson (DP), um distúrbio neurodegenerativo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos desafios motores, como tremores, rigidez muscular e lentidão de movimentos, a doença também pode impactar a qualidade de vida de forma significativa.


Apesar de os sintomas motores serem os mais conhecidos, alguns sintomas não motores como depressão, alterações de sono e constipação podem trazer impactos negativos no dia a dia desses pacientes, impactando também os seus familiares.


A Doença de Parkinson é uma doença bastante prevalente, mas ainda não existe cura. Por isso, o tratamento precoce é tão importante. Esse tratamento deve ser multidisciplinar e envolve médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, dente outros.



A fisioterapia desempenha um papel fundamental no controle dos sintomas motores e na manutenção da autonomia do paciente. Quanto mais cedo for iniciada, maiores são os benefícios, incluindo:


✅ Melhora da mobilidade e equilíbrio

✅ Redução da rigidez muscular

✅ Prevenção de quedas

✅ Manutenção da independência funcional

✅ Retardo da progressão dos sintomas


Técnicas Fisioterapêuticas Específicas para Parkinson


Além da fisioterapia convencional, algumas abordagens são especialmente eficazes para pacientes com Parkinson:


Programa de exercícios intensivos que ampliam os movimentos, melhorando a amplitude e a velocidade das ações diárias.


2. Terapia com pistas visuais e auditivas

Uso de estímulos rítmicos (como sons ou luzes) para melhorar a marcha e reduzir episódios de "congelamento".


3. Exercícios de Equilíbrio e Coordenação

Treinos com plataformas instáveis, tai chi chuan e pilates ajudam a prevenir quedas.


4. Cinesioterapia e Alongamentos

Exercícios ativos e passivos para combater a rigidez e manter a flexibilidade muscular.



Além da fisioterapia, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) tem se mostrado promissora no tratamento do Parkinson. Essa técnica não invasiva utiliza campos magnéticos para modular a atividade cerebral, podendo:


🔹 Reduzir tremores e rigidez

🔹 Melhorar a função motora

🔹 Auxiliar no controle de sintomas não motores, como depressão e ansiedade


A EMT é um complemento seguro e eficaz, especialmente para pacientes que não respondem bem apenas à medicação.


O Parkinson não tem cura, mas um diagnóstico precoce e um tratamento multidisciplinar podem melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.






 
 
 

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